domingo, 13 de janeiro de 2013

A Dança


Quero navegar nesse mar que é o teu corpo. Quero içar a âncora, soltar as velas e deixar que o vento nos guie para o mais belo dos cenários: o Paraíso! Sabes como se alcança esse estado paradisíaco? É como uma dança, uma dança ritualizada; o ritual tem troca de sensações entre dois corpos diferentes, distintos, singulares, que num dado momento se tornam unos, únicos e fazem com que se dê dentro de nós uma explosão de sensações indescritíveis. É impossível transcrever para o papel aquilo que se sente, é tanta coisa que se pode comparar ás coisas mais inexplicáveis e mais fenomenais que existem; é como se um vulcão explodisse de repente, estando há muito tempo adormecido. Como se um furacão surgisse do nada e levasse tudo á sua frente. É algo que nos abala, arrebata, esgota, e que quando acaba é bom ficar a saborear continuando a balançar, ganhando ritmo para uma nova dança. Vem dançar comigo!

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