Quero
navegar nesse mar que é o teu corpo. Quero içar a âncora, soltar as velas e
deixar que o vento nos guie para o mais belo dos cenários: o Paraíso! Sabes
como se alcança esse estado paradisíaco? É como uma dança, uma dança
ritualizada; o ritual tem troca de sensações entre dois corpos diferentes,
distintos, singulares, que num dado momento se tornam unos, únicos e fazem com
que se dê dentro de nós uma explosão de sensações indescritíveis. É impossível
transcrever para o papel aquilo que se sente, é tanta coisa que se pode
comparar ás coisas mais inexplicáveis e mais fenomenais que existem; é como se
um vulcão explodisse de repente, estando há muito tempo adormecido. Como se um
furacão surgisse do nada e levasse tudo á sua frente. É algo que nos abala,
arrebata, esgota, e que quando acaba é bom ficar a saborear continuando a
balançar, ganhando ritmo para uma nova dança. Vem dançar comigo!
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