Algo
se passa naqueles uivos provocados pelo vento lá fora, algo se passa, mas estes
vidros duplos não deixam entrar. Encerram aqui mentes vãs e divagantes no
momento que pede concentração. Ouve-se o eco de um alentejano que fala como um
papagaio; devia haver crime por plágio verbal, se o houvesse ele seria
condenado de tanto repetir o que vem nos livros. Incoerente e incerto recorre
constantemente a palavras e ideias de outrém para nos transmitir o que pensa,
pelo meio mostra-nos que sabe de português dizendo uma ou duas palavras com
mais de oito caracteres. Só que o conhecimento parece ser tanto ou tão pouco
que se atropela nesta comunicação que tenta exercer connosco, e diz erros
crassos impróprios de alguém neste estado.
Assim
está a educação nos nossos dias...os presentes estão cada vez mais ausentes e
os ausentes cada vez mais notórios. E este diálogo (perdão monólogo) continua.
Eu penso o que lhe passará pela cabeça nesta altura, será que nos vê assim tão
interessados!? Como podemos estar, se estamos perante uma senhora bibliotecária
que nos indica a melhor obra a ler sobre este ou aquele assunto!
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